Tradução de Zeldi Akerman, Rio de Janeiro, 07/01/2008
Quando os representantes da indústria de alimentos com aditivos e os defensores da agroindústria alimentar perceberam ser impossível frear o interesse crescente do povo americano por nutrição e alimentos saudáveis, sentiram-se ameaçados de perder – a longo prazo – seu monopólio, um dos maiores dos Estados Unidos. Conseguiram então, de forma sinistra, infiltrar-se no movimento popular, para desvirtuar a informação passada ao grande público.
Afirmar que as gorduras naturalmente saturadas, de origem animal, eram a causa das doenças cardíacas contemporâneas e do flagelo do câncer, foi o carro-chefe dessa campanha de desinformação. A manteiga serviu de saco de pancadas para o ataque e foi acusada de crimes terríveis. Os Dictocratas da Dieta nos disseram ser preferível usar a margarina polinsaturada – conselho esse seguido pela maioria dos americanos. A manteiga simplesmente desapareceu de nossas mesas, rejeitada como malfeitora.
Tal fato poderia surpreender muitas pessoas mundo afora, pois há milênios a manteiga tem sido apreciada por suas propriedades de dar sustento à vida. Quando o Dr. Weston Price estudou as dietas primitivas, nos anos 1930, constatou ser a manteiga um dos alicerces da alimentação de muitos povos extremamente sadios.1
Sobre os altares das igrejas, os habitantes de vilarejos isolados da Suíça colocavam uma tigela com manteiga, munida de um pavio; essa manteiga queimava durante o ano inteiro, como um sinal do seu espírito divino. As populações árabes também davam grande valor à manteiga e, em especial, àquela de profunda cor amarelo-alaranjada, produzida pelos rebanhos que pastavam o capim verde da primavera e do outono.
A sabedoria popular americana reconhecia que as crianças criadas com manteiga eram robustas e resistentes, enquanto as alimentadas com leite desnatado, durante seus anos de crescimento, eram pálidas, magras e tinham o rosto minguado. 2
Será que a manteiga causa doença? Pelo contrário, a manteiga nos protege contra muitas doenças.
MANTEIGA & DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Doenças do coração eram raras nos Estados Unidos no final do século XIX. Entre 1920 e 1960 a incidência da doença cardíaca cresceu vertiginosamente, até se tornar a assassina número um da América. No mesmo período, o consumo de manteiga despencou de dezoito para quatro libras [ 8,16 para 1,81 kg ] – por pessoa, ao ano. Não é preciso ser doutor em Estatística para concluir não ser a manteiga a causa dessas enfermidades.
Na realidade, a manteiga contem muitos nutrientes que nos protegem das doenças cardíacas. Entre todos, a vitamina A deve ser destacada, pois é necessária para a saúde das glândulas tireóide e supra-renais, que desempenham um papel importante no funcionamento do coração e do sistema cardiovascular. Anormalidades do coração e dos vasos sanguíneos são observadas em bebês nascidos de mães com deficiência de vitamina A.
A manteiga é a melhor fonte de vitamina A, e a de mais fácil absorção, que podemos encontrar na América.
A manteiga contém lecitina, uma substância necessária para a perfeita assimilação e para o metabolismo do colesterol e dos outros componentes das gorduras. Contem ainda muitos antioxidantes, protetores contra os danos causados pelos radicais livres que enfraquecem as artérias; na manteiga encontramos a vitamina A e a vitamina E, de poderosa função antioxidante.
A manteiga é uma fonte muito rica de selênio, um antioxidante vital. E contem, por grama, mais selênio do que o germe de trigo e o arenque.
A manteiga é também uma boa fonte alimentar de colesterol. O quê?? O colesterol é antioxidante?? Sim Senhor: colesterol é um potente antioxidante, vertido no sangue quando ingerimos demasiados radicais livres – em geral, provenientes das gorduras estragadas e rançosas encontradas nas margarinas e nos óleos vegetais altamente processados.3
Segundo um resumo do “Medical Research Council” [Conselho Médico de Pesquisa] as pessoas que comem manteiga correm menos risco de sofrer de doença cardíaca do que aquelas que consomem margarina.4
MANTEIGA & CÂNCER
As pesquisas dos anos 1940 indicaram que o consumo crescente de gorduras causava câncer.5 Assim, o abandono da manteiga se acelerou. A margarina – até então considerada um alimento para pobres, foi aceita pelas classes mais prósperas, pela “gente bem”.
Mas houve um pequeno problema na forma de se apresentar essa pesquisa ao público. A imprensa esqueceu de sublinhar que as gorduras saturadas, usadas nessas experiências, não eram gorduras naturalmente saturadas, mas sim gorduras parcialmente hidrogenadas ou endurecidas, muito encontradas na margarina, não na manteiga .
Os pesquisadores afirmaram – e podem até ter acreditado nisso – não haver diferença entre as gorduras naturalmente saturadas da manteiga e aquelas endurecidas artificialmente, encontradas na margarina, óleos e outras gorduras artificiais.
Assim, a manteiga foi pichada com o pincel negro dos fabricantes de gordura artificial que, ainda por cima, conseguiram passar de bandidos a heróis.
Na verdade, muitas das gorduras saturadas da manteiga possuem fortes propriedades anticancerígenas. A manteiga é rica em cadeias curtas e médias de ácidos graxos de poderosos efeitos antitumorais.6 A manteiga também contem ácido linoleico conjugado, uma excelente proteção contra o câncer.7
A vitamina A e os antioxidantes da manteiga – vitamina E, selênio e colesterol – protegem tanto contra o câncer quanto contra as doenças do coração.
MANTEIGA & O SISTEMA IMUNOLÓGICO
A vitamina A encontrada na manteiga é essencial para um sistema imunológico sadio. Suas cadeias curtas e médias de ácidos graxos também fortalecem nosso sistema imunológico.
Mas as gorduras hidrogenadas e o excesso de ácidos graxos de cadeia longa, encontrados nos óleos polinsaturados e em muitos dos substitutos para a manteiga, têm um efeito nocivo sobre o sistema imunológico.8
MANTEIGA & ARTRITE
Somente na manteiga podemos encontrar o nutriente conhecido como fator Wulzen ou fator “anti-rigidez”.
A pesquisadora holandesa Rosalind Wulzen descobriu que esse fator protege contra a calcificação das articulações – artrite degenerativa – e contra o endurecimento das artérias, a catarata e a calcificação da glândula pineal.9
Infelizmente porém, essa substância vital é destruída durante a pasteurização. Bezerros alimentados com leite pasteurizado, ou desnatado, desenvolvem enrijecimento das articulações e distúrbios de crescimento. Todos esses sintomas são revertidos quando gorduras cruas de manteiga proveniente do leite cru, não-pasteurizado, são acrescentadas à sua alimentação.
MANTEIGA & OSTEOPOROSE
As vitaminas A e D da manteiga são essenciais para a absorção do cálcio e, portanto, necessárias para termos ossos e dentes sólidos.
O flagelo da osteoporose nas nações ocidentais, tão apreciadoras de leite, pode ser atribuído ao fato de as pessoas, em sua grande maioria, pensarem ser o leite desnatado melhor para a saúde do que o integral. A manteiga também protege contra as cáries dentárias.10
MANTEIGA & A GLÂNDULA TIREÓIDE
A manteiga é uma valiosa fonte de iodo, de assimilação fácil. O consumo de manteiga previne o bócio nas regiões montanhosas, onde as pessoas não dispõem de alimentos de origem marinha.
Além do mais, a vitamina A da manteiga é essencial para o funcionamento correto da glândula tireóide.11
MANTEIGA & A SAÚDE GASTROINTESTINAL
A gordura da manteiga contem glicoesfingolipídeos, uma categoria, especial de ácidos graxos, que protegem contra as infecções gastrointestinais, sobretudo nas crianças e nos idosos. Por essa razão, as crianças que bebem leite desnatado sofrem de diarréia em proporções de três a cinco vezes maiores do que aquelas que bebem leite integral.12
O colesterol da gordura da manteiga promove a saúde da parede intestinal e protege contra o câncer do cólon.13
Os ácidos graxos de cadeia curta e média encontrados na manteiga protegem contra os microorganismos patogênicos e possuem um poderoso efeito antifungicida.14 A manteiga, portanto, pode exercer um papel importante no tratamento da candidíase.
MANTEIGA & OBESIDADE
A noção de que a manteiga provoca ganho de peso é um triste engano. As cadeias curtas e médias de ácidos graxos da manteiga não ficam armazenadas no tecido adiposo humano, mas são usadas para produzir energia rapidamente.
O tecido gorduroso humano é composto, principalmente, por cadeias longas de ácidos graxos,15 que se originam no consumo do óleo de oliva, dos óleos polinsaturados [como os de girassol, milho, soja, canola, algodão ] e dos carboidratos refinados [ tais como açúcar, farinha e arroz branco].
Por ser rica em nutrientes, a manteiga proporciona uma sensação de saciedade ao ser consumida.
Será que o desejo irresistível e a compulsão de comer – resultantes do consumo de margarina e dos outros substitutos da manteiga – ocorrem por esses produtos, altamente manipulados, não darem ao corpo o que ele realmente necessita?
MANTEIGA PARA CRESCER & DESENVOLVER-SE
Muitos fatores presentes na manteiga asseguram um crescimento máximo para as crianças; a vitamina A se destaca entre todos. Os indivíduos cujas mães não consumiram vitamina A suficiente, durante a gestação, tendem a ter rostos e esqueletos estreitos, maxilares pequenos e dentes acavalados.16 Carência extrema dessa vitamina resulta em cegueira, problemas do esqueleto e outros defeitos de nascença.17
Os indivíduos que receberam uma quantidade apropriada de vitamina A, desde o momento da concepção, possuem rostos largos e atraentes, dentes fortes e alinhados e uma excelente estrutura óssea. A vitamina A também desempenha um papel importante no desenvolvimento das características sexuais.
Os bezerros alimentados com substitutos da manteiga adoecem e morrem antes de atingir a maturidade.18
O fator X, descoberto pelo Dr Weston Price, é também essencial para um crescimento perfeito. E só está presente na gordura da manteiga de vacas que pastam capim verde.19
O colesterol encontrado na manteiga tem um papel importante no desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso.20 O leite materno é rico em colesterol e contém acima de 50% [cinqüenta por cento] de suas calorias sob forma de matérias gordurosas.
As dietas com baixo teor de gordura têm sido vinculadas a falhas no desenvolvimento de crianças.21No entanto, dietas com baixo teor de gordura são frequentemente recomendadas aos jovens!
Para se desenvolverem bem, as crianças precisam dos muitos fatores benéficos presentes na manteiga e nas outras gorduras de origem animal.
Não é mais segredo serem a margarina – que os americanos vêm passando no pão – e as gorduras hidrogenadas – presentes nos alimentos industrializados, como biscoitos e bolachas – os principais culpados pela epidemia atual de câncer e de doenças do coração.22
Mas os especialistas em nutrição, que publicam na grande mídia, continuam a denegrir a manteiga, recomendando para substituí-la o uso de pastas cremosas fajutas.23 Essas pastas podem não conter gorduras hidrogenadas, mas são compostas por óleos vegetais rançosos, altamente processados, por isolatos de proteína de soja e por um batalhão de aditivos químicos.
Um livro, “Butter Busters [“Os Extermindores da Manteiga”], está na moda e promove um produto – chamado “butter buds”, composto de maltodextrina , um carboidrato derivado do milho – e também outros produtos altamente processados, com teores de gordura supostamente baixos.
Quem realmente se beneficia com a guerra da propaganda contra a manteiga? Nessa lista bem longa se inclui a medicina clássica, os hospitais, a indústria farmacêutica e a indústria de processamento de alimentos.
Mas a beneficiada número um é a agroindústria de alimentos – e os cartéis que compram seus produtos: principalmente o algodão, o milho e a soja . Essas são as três maiores safras da América, exploradas no sistema de monocultura, em grandes fazendas, que exigem o uso de fertilizantes e pesticidas artificiais.
A soja, o algodão e o milho servem para fazer margarina e os tais cremes de última geração. Com a finalidade de tornar esses produtos atraentes para o consumidor de classe alta, os processadores de alimentos e os donos dos agronegócios se empenham em promovê-los como alimentos saudáveis. Nós seremos uns tolos se acreditarmos nisso!
MANTEIGA & PROPRIEDADE RURAL FAMILIAR
Por outro lado, um país que consome manteiga é um país que sustenta a agricultura familiar. Se os americanos quiserem pagar um preço justo pelo creme e pela manteiga de alta qualidade – produzidos por vacas criadas em pastos naturais -, qualquer dono de fazenda, de pequeno ou médio porte poderá auferir lucros financeiros suficientes, graças a umas poucas vacas Jersey ou Guernsey.
Para dar suficiente pasto verde ao gado, os criadores terão necessidade de fazer o rodízio das plantações. Assim, permitirão que parte de suas terras se beneficie de um período de descanso e poderão tirar proveito, também, do adubo de alta qualidade produzido pelo gado.
Desse modo, os campos produzirão vegetais e grãos de alta qualidade, em estações sucessivas. Não haverá necessidade de utilizar fertilizantes com nitrogênio e o uso de pesticidas será diminuído.
Galinhas a correr soltas pelo terreiro, alimentando-se dos insetos abundantes nos currais, produzirão ovos com soberbas qualidades nutritivas – que literalmente vão esbanjar vitamina A e outros ácidos gordurosos, altamente benéficos.
Se vocês quiserem que a América volte a ser uma nação de fazendeiros prósperos, na melhor tradição jeffersoniana , comprem manteiga e creme de leite orgânicos, leite e iogurte integrais e ovos caipiras. Esses produtos trazem lucros bons e merecidos ao pequeno produtor rural e não concentram o poder na mão dos conglomerados.
Os grupos étnicos que não consomem manteiga obtêm os mesmos nutrientes ao comerem insetos, entranhas de animais, ovas de peixe e gordura de animais marinhos; alimentos que a maioria de nós considera repulsivos. Para o povo americano – que não se alimenta de insetos, nem de gordura de baleia -A MANTEIGA NÃO É SIMPLESMENTE MELHOR: É INDISPENSÁVEL.
Notas
- Price, Weston, DDS, Nutrition and Physical Degeneration [Nutrição e Degeneração Física], 1945, Price Pottenger Nutrition Foundation, Inc., La Mesa, California.
- A passagem de “Neighbor Rosicky ” [“Vizinho Rosicky”], da escritora americana Willa Cather” é representativa das tradições folclóricas americanas relacionadas à manteiga: [Os Rosickys] tinham entrado em acordo para não se apressarem na vida, para não serem mesquinhos, nem estarem sempre poupando. Eles observavam, sem inveja, seus vizinhos comprarem mais terras e alimentarem mais gado do que eles faziam. Certa vez, quando o representante da leiteria visitou os Rosickys para convencê-los a lhe vender o seu creme de leite, ele lhes contou quanto os Fasslers- seus vizinhos mais próximos – haviam lucrado com a venda do seu creme, no ano anterior. ” Sim” , disse Mary, “e olhe para elas, as crianças dos Fasslers ! Pálidas, pobres coisinhas minguadas: elas parecem com o leite desnatado. Eu prefiro botar alguma cor no rosto das minhas crianças do que colocar dinheiro no banco.”
- Cranton, EM, MD and JP Frackelton, MD, Journal of Holistic Medicine, Spring/Summer 1984.
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- Cohen, L A, et al, J Natl Cancer Inst 1986 77:43.
- Belury, MA, Nutrition Reviews, April 1995 53:(4) 83-89.
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- Kabara, J J, The Pharmacological Effects of Lipids, J J Kabara, ed, The American Oil Chemists Society, Champaign, IL 1978 pp 1-14.
- Jennings, IW, Vitamins in Endocrine Metabolism, Charles C. Thomas Publisher, Springfield, Ill, pp 41-57.
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- Smith, MM, MNS RD and F Lifshitz, MD, Pediatrics, Mar 1994 93:3:438-443.
- Enig, op cit.
- “Diet Roulette,” The New York Times, May 20, 1994.
Sobre as Autoras
Sally Fallon é autora de Nourishing Traditions: The Cookbook that Challenges Politically Correct Nutrition and the Diet Dictocrats Tradições Alimentares: O Livro de Cozinha que Desafia a Nutrição Politicamente Correta e os Dictocratas da Dieta (com Mary G. Enig, PhD). Essa obra é um guia sobre alimentos tradicionais, bem pesquisado, instigante, com uma mensagem surpreendente : As gorduras animais e o colesterol não são vilões, mas fatores vitais na alimentação, necessários para o crescimento normal, para o funcionamento adequado do cérebro e do sistema nervoso, para a proteção contra as doenças e para a obtenção de níveis ótimos de energia. Ela uniu forças com a Dra Enig, mais uma vez, para escrever ” Eat Fat Lose Fat ” [” Coma Gordura e Perca Gordura” ] e é a autora de numerosos artigos sobre dieta e saúde. Presidente da Fundação Weston A.Price .Fundadora da A Campaign for Real Milk, [Campanha para o Leite de Verdade], Sally é também jornalista, chefe de cozinha, pesquisadora em nutrição, dona de casa e ativista comunitária . Seus quatro filhos sadios foram criados com alimentos integrais, como manteiga, creme de leite, ovos e carne.
Mary G. Enig, PhD é uma especialista de renome internacional no campo da bioquímica dos lipídeos, conduziu inúmeros estudos sobre os componentes e os efeitos dos ácidos gordurosos trans, nos Estados Unidos e em Israel. E tem desafiado as afirmações do governo de que a gordura alimentar de origem animal é causa de câncer e doenças cardíacas. O interesse recente dos meios científicos e da mídia pelos possíveis efeitos nocivos à saúde dos ácidos gordurosos trans, fez crescer a atenção prestada ao seu trabalho. Nutricionista profissional, formada pelo Certification Board for Nutrition Specialists e perita qualificada, dá consultoria em nutrição a particulares, indústrias e governos, estaduais e federal. É editora contribuinte de inúmeras publicações científicas ,” Fellow of the American College of Nutrition , Presidente da ” Maryland Nutritionists Association”. Autora de mais de 60 trabalhos especializados e de apresentações, além de conferencista apreciada, a Dra Enig está atualmente trabalhando no desenvolvimento de uma terapia auxiliar para a AIDS, através do uso de cadeias médias completas de ácidos gordurosos saturados, oriundos de alimentos integrais. Vice-Presidente da Fundação Weston A Price e Editora Científica da Wise Traditions [Tradições Sábias] , a autora de Know Your Fats: The Complete Primer for Understanding the Nutrition of Fats, Oils, and Cholestero [Conheça suas Gorduras: A Cartilha Completa para Compreender a Nutrição das Gorduras, dos Óleos e do Colesterol], Bethesda Press, May 2000, Mary Enig é mãe de três filhos sadios, criados com alimentos integrais, como manteiga, creme de leite, ovos e carne.
Copyright: © 1999 Sally Fallon and Mary G. Enig, PhD. All Rights Reserved. “Why Butter is Better” first appeared in Health Freedom News.
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